Do toca-discos aos CDs: conheça a história e acompanhe a evolução dos tocadores de música mais famosos ao longo das décadas
Por Ana Laura Queiroz, estudante de Jornalismo na Unitoledo Araçatuba
FONÓGRAFO
Se atualmente podemos usufruir de toda essa modernidade musicalmente, foi graças à criação do francês Édouard-Leon Scott em 1857 e a Thomas Edison, que aprimorou o mesmo em 1877. O fonógrafo foi o primeiro aparelho capaz de gravar e reproduzir sons de maneira mecânica e imediata.
No início era apenas possível utilizar o equipamento para três ou quatro gravações no máximo, mas ao decorrer dos anos, novos materiais foram sendo usados na composição da placa cilíndrica do fonógrafo, aumentando assim a durabilidade e o número de utilizações.
GRAMOFONE
Sucessivamente, chegou a vez do gramofone. Popularmente considerado o “pai do vinil”, foi inventado pelo alemão Emil Berliner em 1888, e seguiu sendo a próxima evolução, substituindo a placa cilíndrica por um disco. A obtenção do áudio se dava através de uma agulha nesse disco, constituído por diversos materiais e reproduzido pela agulha do aparelho, convertendo as rachaduras do disco em áudio.

Créditos: Ana Laura Queiroz
FITA MAGNÉTICA & FITA CASSETE
No fim da década de 1920 surgiram as fitas magnéticas, proclamadas pelo alemão Fritz Pleumer. Elas tiveram um marco importante na história da música, pois na época permitia uma qualidade melhor e portabilidade extrema. Além de tudo, a invenção possibilitava a gravação de um número maior de áudios em fitas diferentes, sendo capaz de juntá-los em uma só fita. Esse processo é a famosa “mixagem”.

A fita cassete prevaleceu por um período significativo entre os anos 70 e 90 e surgiu basicamente da inovação das fitas mais antigas. Constituída basicamente por dois rolos de fita junto ao mecanismo para movimentação dentro de uma caixa plástica, acabou por facilitar a vida de todo mundo.
DISCO DE VINIL
O disco de vinil chegou ao mercado no final da década de 1940. Com um material constituído principalmente por PVC, era capaz de registrar a música em microrrachaduras no disco. A reprodução dos vinis era feita por um toca-discos por meio de uma agulha. Antes disso, eles já eram comercializados, mas por serem feitos de goma-laca ocasionava muitas interferências e a qualidade acabava sendo inferior.

Créditos: Ana Laura Queiroz
Por terem mais vantagens, como a capacidade de quase uma hora de gravação e serem mais maleáveis, os discos de vinil se tornaram bastante populares nas décadas subsequentes.

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WALKMAN
Em 1979 chega a vez do Walkman da Sony, o “pai do Ipod”. Inicialmente reproduzindo fitas e depois CDs, foi uma invenção que possibilitou levar a música para qualquer lugar, bastando colocar sua fita de preferência.

Créditos: Ana Laura Queiroz
CDs
Por fim, na década de 80 chega ao mercado uma das maiores invenções no armazenamento de mídia: o CD. Compacto e com longa duração, possui um preço acessível e conseguia gravar até duas horas de áudio. Popularizou-se por sua ótima qualidade, sendo até hoje um padrão para a indústria fonográfica e mantem até hoje uma grande taxa de vendas. Posteriormente, surgiu o DVD, seu derivado, aumentando ainda mais a capacidade de armazenamento e se aprimorando em quesitos de qualidade.
